Há algo que você do RH precisa saber: O recrutamento e seleção termina com o candidato contratado, mas o trabalho do Recrutador pode e deve continuar, pois ninguém mais do que o recrutador conhece aquele candidato e sabe o porquê de ele ter aceitado o desafio. O recrutador poderá apoiar as demais áreas e ajudar ao novo contratado, interagindo com ele para que ele possa se sentir mais à vontade possível.
Durante as apresentações mais institucionais obrigatórias, algumas práticas são muito bem-vindas como conversar com o candidato após os primeiros dias.
Falaremos mais sobre esse e outros assuntos neste post. Acompanhe!
Apoiando o candidato após o recrutamento
Você pode começar tentando esclarecer dúvidas do recém contratado. Pode saber se a expectativa inicial dele foi atingida, pode guiá-lo até o responsável direto, apresentar os diversos ambientes da empresa, apresentá-lo para os demais funcionários (equipe ou empresa toda se a empresa for pequena), ressaltar os pontos que você comentou durante a entrevista como valores, princípios, clarear mais as ideias relacionadas à missão da empresa, entre outras práticas inclusivas.
Isso vai ajudar você a entregar um trabalho mais eficiente, vai deixar o contratado mais à vontade e vai auxiliar a empresa nesse início do ciclo com o profissional. Além desse “básico”, você, como recrutador e selecionador, pode sugerir a otimização do processo de boas-vindas. Alguns exemplos:
Iniciação Dinâmica
Enquanto algumas empresas estão recebendo seus novos contratados de forma bem descontraída e dinâmica, outras ainda mantém aqueles velhos padrões frios e inflexíveis, que deixam o candidato imerso num mar de monotonia. Gerentes, presidentes e treinadores com discursos enfadonhos e demorados sobre a história e os processos da empresa podem ser descartados, enquanto novas formas de recepção podem ser adotadas. Você pode levar essa ideia para o superior e fazer com que todos na empresa compreendam que o candidato contratado deve se sentir bem logo nos primeiros dias. Isso pode ser determinante para que ele trabalhe com empolgação e ajude na produtividade de toda a empresa.
“Arregaçar as mangas“
Com base no parágrafo anterior, você pode ajudar na implementação de um processo já produtivo nos primeiros dias. Dependendo do perfil da vaga preenchida, o profissional já pode começar o treinamento trabalhando. Isso significa não o deixar nas “aulas teóricas”, mas já o incluir na prática de sua função. Em muitos casos, é preciso fazer bem a união da parte mais conceitual dos processos e da “mão na massa”. Isso fará com que a produtividade seja mantida nesses primeiros dias de adaptação do novo contratado. Sem contar que vai influenciar que ele já entre no ritmo da organização.
Mais tempo de integração
Aumentar o tempo de integração tem sido uma das práticas de resultados adotadas por algumas companhias. Há organizações que aumentaram o período de ambientação para até uma semana. Mas isso varia de negócio para negócio. Geralmente, esse tempo deve servir para o funcionário conhecer o bê-á-bá da empresa. Alguns aplicam o Treinamento Básico Introdutório (TBI), onde todos os funcionários recém-admitidos passam alguns dias ouvindo 100% dos gestores a respeito de sua trajetória na empresa e do rumo dos setores que comandam.
Para fechar
Destacamos, no entanto, que as boas-vindas a um candidato contratado não é trabalho apenas do setor de RH. Os outros líderes, a começar pelo presidente, devem ajudar no processo de integração. Isso é fundamental para que o novo funcionário se sinta de fato acolhido e bem-aceito na empresa.
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