A retenção de talentos é um assunto cada vez mais discutido pelos gestores e profissionais de RH em negócios de todos os portes. E não seria para menos, afinal, empresas com boas práticas de gestão de pessoas apresentam um desempenho 51% superior à concorrência.
Por isso, não basta contratar profissionais acima da média, é preciso retê-los e garantir que entreguem ótimos resultados para a companhia. Isso, especialmente em um mercado competitivo, faz diferença no alcance das metas e dos objetivos organizacionais.
Pensando em tudo isso, criamos um guia incrível para você. Hoje, vamos falar mais um pouco sobre a retenção, seus benefícios para a empresa e as principais práticas para alcançar grandes resultados. Continue lendo e fique por dentro do assunto!
A retenção de talentos como fator competitivo
Não é novidade que o mercado está mais competitivo. Todos os dias, novas empresas surgem, assim como outras entram em declínio. Consumidores adquirem novos hábitos, novos produtos (com ciclo de vida curto) são lançados e assim por diante. E o que fazer diante disso? Como garantir que as metas sejam alcançadas ao final de cada mês?
É preciso contar com gente talentosa, que subsidie equipes acima da média e que entregue ótimos resultados para a firma. Todos os objetivos de uma empresa, por mais ambiciosos que sejam, precisam de pessoas competentes para serem alcançados. Isso garantirá maiores chances de se manter à frente da concorrência, alcançando novos patamares.
Por tudo isso, é cada vez maior o investimento em políticas e práticas para a retenção dos profissionais. Diversas companhias, mesmo as maiores e com sólidas marcas empregadoras, investem veementemente no assunto — implementando planos de carreira, benefícios, etc.
Também é importante destacar que a saída de profissionais (chamada de turnover) gera diversos problemas, afetando a competitividade do empreendimento. Dentre os principais, é possível destacar o gasto com rescisões trabalhistas, a sobrecarga dos profissionais que permanecem no quadro e a desvalorização da marca empregadora.
Os principais benefícios de reter talentos
Como dito, muitas empresas já investem no assunto. As soluções são as mais diversas, como o uso de benefícios inovadores — na Google, por exemplo, é possível levar o pet para o escritório. Mas por que tanto esforço em reter talentos? Quais vantagens podem ser vistas? Veja:
1. Aumento da produtividade
A produtividade está relacionada ao número de recursos (como pessoas, tempo e energia) utilizados para chegar a resultados específicos. O problema é que apenas 39% do expediente de trabalho é produtivo. Todo o restante é desperdiçado em atividades desnecessárias.
Nesse sentido, as práticas de retenção têm um grande papel. Além de manter os talentos (que são os profissionais mais produtivos) na empresa, elas contribuem para que eles se sintam mais valorizados e para que o nível de competitividade (saudável) interna cresça.
2. Redução de gastos trabalhistas
O turnover é uma das métricas mais importantes para a empresa, pois representa a saída de pessoas do quadro de funcionários. Até certo ponto, esse número é aceitável. Porém, quando elevado, gera gastos indevidos com rescisões, multas trabalhistas e novos processos de contratação (recrutamento, seleção, integração, treinamento, etc.).
A redução desses tipos de gastos deve ser uma prioridade, afinal, não são estratégicos e não agregam nenhum valor à companhia. Esse mesmo recurso pode ser realocado em programas de desenvolvimento de líderes, modernos sistemas de gestão de pessoas, melhoria dos processos e campanhas de endomarketing, por exemplo.
3. Otimização do clima de trabalho
O clima organizacional é uma espécie de “atmosfera” dentro da empresa, que influencia e é influenciado pelos profissionais que nela atuam. Um clima agradável contribui para a redução de conflitos ou conversas paralelas e para otimizar a percepção de bem-estar no estabelecimento.
Segundo pesquisa, organizações que oferecem qualidade de vida no trabalho são cerca de 86% mais produtivas e 70% mais rentáveis. O motivo é que os talentos, que se sentem valorizados, trabalham com mais comprometimento e afinco, abraçando os valores internos do negócio.
4. Atração de novos talentos
É importante que a empresa também saiba atrair ótimos candidatos, para processos seletivos futuros, que tenham os conhecimentos, as habilidades e os valores necessários para assumir o cargo em aberto. Desse modo, será possível obter grandes resultados.
Profissionais acima da média escolhem onde trabalhar e dão preferência a empresas que ofereçam desafios, bem como qualidade de vida e chances de crescimento. O problema é que se uma companhia não consegue reter seus atuais talentos, dificilmente conseguirá atrair novos.
As principais práticas para a retenção de talentos
Já entendida a importância da retenção para a diferenciação e o crescimento do negócio, é preciso conhecer algumas práticas que ajudam no assunto. Isso pode variar muito de acordo com cada empresa, sua cultura, tamanho e grau de maturidade. Veja as principais práticas:
1. Execução de uma boa seleção
Pode até não parecer, porém o sucesso da retenção começa ainda no processo de contração. Ao contratar alguém com foco apenas nas suas habilidades ou no conhecimento técnico, são grandes as chances de que o indivíduo não tenha nenhuma aderência à companhia ou à equipe de trabalho.
Para eliminar esse problema, é preciso que você também tenha em vista os valores do candidato, avaliando se ele demonstra sinergia com a empresa em geral. Para tanto, é importante contar com o auxilio de um bom software de recrutamento e seleção, que facilite cada etapa do processo.
2. Oferecimento de salários e benefícios competitivos
Grande parte dos talentos deixam a empresa porque receberam uma proposta da concorrência, com salário superior ou com um pacote de benefícios mais atrativo. Por esse motivo, é preciso refletir sobre esses dois aspectos, buscando torná-los competitivos.
Primeiro, avalie se os salários oferecidos estão na média do mercado — isso pode ser feito com a ajuda de sites, como o SINE, a Catho ou o LinkedIn. O objetivo não é oferecer um salário maior, mas que esteja na média do praticado. Quanto aos benefícios, tente equilibrar os financeiros e não financeiros — como vale cultura, parceria com academias, instituições de ensino, etc.
3. Possibilidade de crescimento
Todo profissional deseja crescer, alcançar novas posições na empresa e enfrentar novos desafios. Essa ânsia ainda é maior na geração Millennials, reconhecida por sua inquietude. Então é indispensável oferecer um bom plano de cargos e salários.
O objetivo desse plano é balizar o crescimento dos profissionais, indicando os cargos e salários que poderão ser alcançados. Para tanto, relacione variáveis, como as metas conquistadas e o tempo de “casa”. Na maioria das vezes, ao usar esse plano, os cargos são divididos em: júnior, pleno e sênior, dando, assim, uma maior perspectiva de crescimento.
Veja, agora você está por dentro do assunto. Nunca se esqueça de que a retenção de talentos é um poderoso diferencial, que contribui para o sucesso e a longevidade da empresa em mercados competitivos. Então execute uma boa seleção e ofereça possibilidade de crescimento profissional, bem como bons salários e benefícios, aos atuais colaboradores.
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