Já parou para pensar como era o dia a dia de um recrutador sem a tecnologia? Imagine como era difícil encontrar o funcionário ideal sem todas as técnicas e ferramentas existentes hoje…
Os primeiros profissionais de recrutamento surgiram no início do século XX, quando era necessário ter uma intermediação entre os empregados e as indústrias, com o objetivo de reduzir os conflitos entre os interesses organizacionais e pessoais. Mas como funcionava o processo de recrutamento antes? E agora? Leia até o final este artigo e conheça as principais diferenças do perfil do recrutador!
Os primórdios do recrutamento
Com a entrada das primeiras indústrias no país, muitos artesãos foram prejudicados pela concorrência dos produtos industrializados, então, passaram a procurar empregos nessas indústrias. Do outro lado, as indústrias também necessitavam de mão de obra para produzir cada vez mais. Foi nesse momento, que para ter controle dos empregados que entravam e saiam da indústria, que surgiram os primeiros profissionais de RH.
Naquela época, não tinha como se fazer um processo muito elaborado de seleção, já que eram muitas as vagas em aberto. A função dos recrutadores era fiscalizar a assiduidade dos funcionários, controlar os horários de chegada e de saída e realizar processos de demissões. Funções que hoje em dia, na sua maioria são realizadas através de aplicativos que dão maior liberdade para o recrutador executar outras funções mais importantes, como selecionar candidatos passivos.
Evolução do perfil do recrutador
Depois de um tempo, já a partir da década de 1960, começou uma mudança no perfil dos recrutadores. Muitas das técnicas de seleção já estavam criadas e as empresas estavam buscando mão de obra mais especializada. Surgiram as feiras de carreiras, por exemplo, onde ainda é possível encontrar as pessoas certas para o emprego certo.
Muitas ferramentas também evoluíram, as máquinas de escrever foram aposentadas, junto com os arquivos gigantescos de currículos de papel – vieram os computadores e a internet e, logo surgiram os primeiros sites de empregos, o que facilitou muito a busca por profissionais ativos capacitados.
Tecnologia a favor do recrutamento
A partir dos anos 2000 a tecnologia não parou mais de avançar para os recrutadores. Surgiram as redes sociais, em seguida as redes sociais profissionais e novos aplicativos que facilitam e melhoram o processo de seleção e aumentam a rede de relacionamento de indicações.
Agora, os profissionais passivos – aqueles que já possuem empregos, mas estão abertos à novas experiências para evoluir profissionalmente – são os mais desejados pelos recrutadores. Outro tipo de profissional em que os recrutadores passaram a olhar com mais cuidado, são os que já trabalham na empresa, que a cada dia, estão ganhando novas oportunidades para preencher vagas melhores dentro da organização.
A pré-seleção dos candidatos também tem sido feita pela internet, onde recrutadores e candidatos usam e abusam de vídeos. O que já dá para o recrutador uma boa noção do profissional, antes mesmo de entrevistá-lo pessoalmente.
O futuro é agora
Para você ter ideia de como o avanço da internet se tornou importante na contratação de profissionais, só no ano de 2014, 3 milhões de pessoas foram contratadas através da rede, e a tendência é aumentar cada vez mais.
Com isso, os recrutadores devem se manter em constante mudança e sempre abertos para a aprender e conhecer sobre novas tecnologias. Isto porque tornam cada vez mais especialistas em talentos e constroem estratégias de contratações para a empresa.
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